Na noite da última quarta-feira, dia 7, o Hospital Tacchini celebrou o fim do primeiro ano das residência médica e multiprofissional com uma confraternização. No salão do CIC-BG (Centro da Indústria e Comércio de Bento Gonçalves), reuniram-se as médicas residentes conselheiros, diretores, preceptores, integrantes da Comissão de Residência Médica (Coreme) e da Comissão de Residência Multiprofissional (Coremu).
Além do coquetel, os convidados ainda tiveram a oportunidade de conferir um bate papo com o Dr. Ricardo Mörschbächer, médico oftalmologista, que coordena a residência oftalmológica do Hospital Banco de Olhos de Porto Alegre. Com mais de 30 anos de experiência com residentes, ele contou um pouco sobre sua trajetória, trazendo exemplos e oferecendo conselhos às médicas da especialização do Tacchini.
“O principal conselho que eu dou é manter o foco. É muito fácil se deixar levar pela rotina do hospital e deixar de lado os objetivos de vida em médio e longo prazo”, comentou o Dr. Mörschbächer.
Residência no Tacchini
Ao todo, 6 profissionais formadas deram os primeiros passos para a especialização no hospital bento-gonçalvense. Duas atuam na área de Pediatria, que tem como coordenadora do programa a Dra Elizabeth Meneguzzi; e quatro na área de Clínica Médica, que conta com a coordenação da Dra Franciele Debortoli.
Em 2023, as residentes de clínica médica devem concluir o programa, enquanto as residentes de pediatria ainda têm mais dois anos de formação pela frente. Durante o ano, as profissionais ainda terão a companhia de outros seis profissionais que devem ingressar no primeiro ano de residência médica em março do próximo ano.
Como funciona o programa
A residência médica é um programa de pós-graduação destinado a médicos que já se formaram e obtiveram o registro profissional junto ao Conselho Regional de Medicina (CRM). Considerado “padrão ouro” da especialização médica, esse é um modelo de aprendizagem que contempla pelo menos 80% da carga horária com atividades práticas, todas supervisionadas por médicos que já possuem a qualificação na especialidade desejada pelo médico residente, seguindo regras específicas de legislação.
Durante os anos de formação (2 no caso de clínica médica e 3 no caso de pediatria), o médico residente vivencia uma série de situações que vão complementar, na prática, todo o aprendizado da graduação. No decorrer do programa, o profissional contribui para a qualificação da assistência aos pacientes, atuando no atendimento em emergências, plantões e ambulatórios de especialidades, acompanhando pacientes internados, entre outras atividades, sempre com a supervisão de um médico especialista, chamado de preceptor.